quinta-feira, 24 de março de 2011


Na última sexta-feira o ministro da Educação Fernando Haddad após reunião com a ministra do Planejamento Mirian Belchior, anunciou o corte de 1 bilhão de Reais para a educação, o que acarretará dramaticamente na contenção de gastos nas universidades públicas de todo o país.

Os maiores prejudicados são os cursos do REUNI. Segundo o governo, por falta de verbas os 3.500 professores que deveriam ser efetivados pro concurso público serão contratados por regime temporário.

A nossa presidente Dilma nos dá essa surpresa logo no inicio de seu mandato? Talvez ela tenha esquecido que a universidade pública no Brasil, que vem sofrendo processo de expansão, já apresenta níveis muito altos de precarização, e de insuficiente infra-estrutura. É o caso da Universidade Federal Fluminense, na qual seus estudantes reivindicam vários elementos faltosos e que agora com esse corte absurdo na educação, sabemos que a tendência é piorar.

Por mais salas de aula! Maior investimento em pesquisa, extensão, alojamento estudantil, infra-estrutura que atenda as necessidades acadêmicas e culturais...!!!Contra o corte na educação!!! A luta é longa, mas não podemos cruzar os braços e esperar.

O papel do Movimento Estudantil é exatamente contestar e brigar por maior respeito por nossa educação. E qualquer entidade que se diga representar os estudantes tem de ter isso como obrigação.

Um comentário:

  1. Pessoal,

    É isso ae, só conquistaremos mais investimentos na educação com muita luta!

    Achei uma matéria interessante, sobre a possibilidade do Centro Acadêmico ajuizar uma Ação civil pública em prol dos direitos dos estudantes.

    Também não sabia que em campos tinha centro acadêmico que já fez isso.

    Segue o link:

    http://thiagoferrugem.com.br/site/2011/03/23/centro-academico-pode-propor-acao-civil-publica-em-favor-de-estudantes/

    ResponderExcluir

Deixe aqui sua mensagem