quinta-feira, 24 de março de 2011

FUPO

A Frente de Unidade Popular (FUPO) protocolou no MPE representação pedindo providências pela falta de parcimônia do poder público local nos gastos com a iluminação pública do município.

O município de Campos conta com 42 mil postes de luz com custo de manutenção mensal de R$ 432,95 enquanto que, este serviço na cidade do Rio de Janeiro tem custo entre R$ 9,00 e R$ 10,00 mensais. Isto significa dizer que, o gasto com a manutenção de um poste de luz em Campos é quarenta e duas (42) vezes mais caro do que o praticado na cidade do Rio de Janeiro, custando aos cofres públicos a quantia de R$ 18.184,256.58/ano.

Diante de tamanha falta de cuidado com o dinheiro público do nosso município, a FUPO comprometida com a defesa dos interesses populares decidiu pela representação ao MP e aguarda as devidas providências.

Ironicamente, Campos a primeira cidade a ter luz elétrica - além de não contar com serviços de excelência - convive com esta aberração.

Fonte: frentedeunidadepopular.blogspot.com

Na última sexta-feira o ministro da Educação Fernando Haddad após reunião com a ministra do Planejamento Mirian Belchior, anunciou o corte de 1 bilhão de Reais para a educação, o que acarretará dramaticamente na contenção de gastos nas universidades públicas de todo o país.

Os maiores prejudicados são os cursos do REUNI. Segundo o governo, por falta de verbas os 3.500 professores que deveriam ser efetivados pro concurso público serão contratados por regime temporário.

A nossa presidente Dilma nos dá essa surpresa logo no inicio de seu mandato? Talvez ela tenha esquecido que a universidade pública no Brasil, que vem sofrendo processo de expansão, já apresenta níveis muito altos de precarização, e de insuficiente infra-estrutura. É o caso da Universidade Federal Fluminense, na qual seus estudantes reivindicam vários elementos faltosos e que agora com esse corte absurdo na educação, sabemos que a tendência é piorar.

Por mais salas de aula! Maior investimento em pesquisa, extensão, alojamento estudantil, infra-estrutura que atenda as necessidades acadêmicas e culturais...!!!Contra o corte na educação!!! A luta é longa, mas não podemos cruzar os braços e esperar.

O papel do Movimento Estudantil é exatamente contestar e brigar por maior respeito por nossa educação. E qualquer entidade que se diga representar os estudantes tem de ter isso como obrigação.

Noite Cultural

Amanhã as 20h no Casarão do Estudante:

Apresentações Musicais
Sarau
Teatro
e Lançamento da Terceira Edição do Livreto 'Movimento Das Palavras

Entrada 0800





Realização: MENF

terça-feira, 22 de março de 2011

MOÇÃO DE APOIO URGENTE AO MOVIMENTO ESTUDANTIL DO RJ

O CAGeo-UFRJ, Centro Acadêmico de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tomando conhecimento dos fatos ocorridos no Rio de Janeiro ontem, com manifestantes do movimento ”OBAMA GO HOME”, se declara CONTRÁRIO a politica de ações da Policia militar, que atirou contra manifestantes e prendeu mais de 10 destes, criando acusações irreais de porte ilegal de armas e deixando os presos politicos numa situação que mancha a nossa democracia.
Nos declaramos contrários também a politica de banalização das ações do movimento estudantil, muito frequente em nosso estado e nosso pais.
Desejamos força ao movimento estudantil e EXIGIMOS – enquanto membros de uma nação democratica – A LIBERDADE IMEDIATA DOS PRESOS POLITICOS DO RIO DE JANEIRO!
”O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir” (MILTON SANTOS)

Fonte:http://cageoufrj.wordpress.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Analfabeto Politico


"O pior analfabeto
é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa
dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato, do remédio
depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil
que da sua ignorância política
nascem a prostituta, o menor abandonado,
o assaltante e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra, corrupto
e lacaio das empresas nacionais e
multinacionais."

Bertold Brecht‏

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aos Calouros.


Aeee, calourada!
Sejam bem vindos!

Já vamos adiantando que estamos preparando uma semana de iniciação política e debatermemos educação e o papel do estudante na universidade.


È importante ressaltar a importância de transformarmos a instituição de ensino em um seleiro de construção intelectual e de atividades políticas e culturais, ampliando assim nosso papel dentro e fora da universidade.

Um dos debates importantes que o MENF abordará em sua trajetória semestral é o PDE, o processo de expansão da universidade pública, o modelo de universidade que temos e o que pretendemos, a participação do MENF na luta com os seguimentos organizados da sociedade. E ainda, um dos pontos pertinentes de nossas bandeiras de luta. Por que a UFF tem protelado tanto o inicio das obras do novo campus? Por que a demora das obras do ‘bandejão’ na UENF? Procuramos respostas!

E ainda teremos culturais que acontecerão hora na UENF, hora na UFF, e também na nossa sede, no casarão do estudante.

Novamente, sejam bem vindos!

Sobre o FEAB

Informe>>>Amanhã as 8h, no DCE da UENF, reunião da FEAB.


Movimento Estudantil Agronomia (FEAB)
FEDERAÇÃO DOS ESTUDANTES DE AGRONOMIA DO BRASIL – FEAB


por Daniel Araújo

Coordenação Nacional FEAB - UFPR 2009-2010

A organização dos estudantes de agronomia teve inicio há mais de 50 anos. A primeira organização estudantil ocorreu juntamente com os estudantes de medicina veterinária, onde foi criada em 1951 a União dos Estudantes de Agronomia e Veterinária do Brasil (UEAVB), durante o II Congresso dos Estudantes de Agronomia e Veterinária. Essa organização durou somente até 1955, onde os estudantes de agronomia criaram sua própria organização.

Em 1954 os estudantes de agronomia realizaram seu primeiro congresso, na época CBEA – Congresso Brasileiro de Estudantes de Agronomia. Durante o II CBEA foi criado o Diretório Central dos Estudantes de Agronomia do Brasil (DCEAB). O DCEAB sofreu duros golpes durante o regime militar, onde a exemplo da União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos sociais populares, em 1968 caiu na clandestinidade, através do Ato Institucional número 5 (AI-5), decreto que proibiu a reunião de pessoas para fins políticos. As atividades dos estudantes de agronomia foram quase totalmente interrompidas entre os anos de 1968 e 1971. Em 1972 realizou-se o 15° Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia – CONEA, em Santa Maria/ RS. Neste evento se retorna o movimento em nível nacional, com a fundação da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, que é até hoje, a entidade máxima dos estudantes de agronomia do Brasil.
Desde sua fundação a entidade é protagonista de inúmeras conquistas que asseguraram mudanças no curso de agronomia; como o fim da Lei do Boi (cota de 50% de vagas para filhos de fazendeiros), o Currículo Mínimo Nacional, a Lei dos Agrotóxicos (receituário agronômico), a discussão diferenciada de Ciência e Tecnologia, a necessidade de modelos agrícolas alternativos ao da “revolução verde”, a proposta de Agroecologia, entre outras, chegando a importantes momentos no seu processo histórico. Paralelamente desenvolveu-se a aproximação com os movimentos sociais populares do campo (sendo hoje uma as sete organizações que compõe a Via Campesina – Seção Brasil), a campanha nacional de reflexão sobre gênero, a criação de uma entidade latinoamericana que abrange as federações de cada país (CONCLAEA – Confederação Caribenha e Latino-Americana de Estudantes de Agronomia), além da participação nas discussões específicas da universidade e do movimento estudantil (ME). Além disso, há duas décadas a FEAB vem realizando os Estágios Interdisciplinares de Vivência, atividade que recebeu prêmio da UNESCO, como “Ação de Destaque da Juventude da América Latina”. Esses estágios são realizados nas áreas de assentamento da Reforma Agrária e em comunidades pesqueiras, quilombolas e indígenas. Em virtude de se caracterizar como movimento estudantil, a FEAB tem como objetivo primordial a transformação da sociedade, dentro do espaço da universidade e também fora dela, pautando um amplo e contínuo processo de formação política.

terça-feira, 8 de março de 2011

FEDEP

Sob o lema “Mobilizar é preciso – Por uma educação pública sem mercantilização”, o lançamento dos princípios do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública - FEDEP foi realizado no dia 23/02, no auditório 71 da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. O auditório esteve lotado de alunos, professores, animadores culturais e técnicos que se engajaram na luta em defesa do ensino público.


Conheça os 10 princípios do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública:

1. Defender a educação pública, gratuita, laica, democrática, e de qualidade social, em todos os níveis, como um direito social e universal e dever do Estado.

2. Exigir do poder público a garantia de acesso e de permanência, assegurando efetiva assistência estudantil (moradia, transporte, meia entrada nos eventos culturais, bolsa de manutenção, etc).

3. Defender a organização de um efetivo Sistema Nacional de Educação que articule e garanta o cumprimento das responsabilidades educacionais dos diferentes entes federais.

4. Defender a aplicação imediata de montante equivale a, pelo menos, 10% do PIB na educação pública em todos os níveis e que as verbas públicas sejam destinadas somentes para as escolas públicas.

5. Combater todas as formas de mercantilização da educação e a introdução de critérios produtivistas no trabalho dos (as) profissionais da educação e na avaliação das instituições e dos (as) estudantes.

6. Exigir controle social sobre a educação privada, como concessão do poder público. É função do Estado regulamentar e fiscalizar seu funcionamento, observando a garantia de carreira digna aos (às) seus (suas) trabalhadores (as) e a autonomia didático-científica diante de suas mercadorias.

7. Articular a luta em prol da qualidade da educação com a defesa da garantia pelo Estado das condições de trabalho dos (as) profissionais de educação, incluindo a valorização salarial e a autonomia didático-científica.

8. Exigir que a gestão democrática das instituições e sistemas educacionais seja realizada por meio de órgãos colegiados democráticos.

9. Defender a formação inicial e continuada, pública, gratuita, presencial e de qualidade de todos (as) os (as) trabalhadores (as) em educação, em todos os níveis e modalidades educacionais.

10. Ampliar o debate com os movimentos sociais e populares e entidades acadêmicas com o objetivo de reconstruir o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública e fortalecer a luta pela elaboração coletiva e democrática do Plano Nacional de Educação 2011-2021, tendo como referência o Plano Nacional de Educação: proposta da sociedade brasileira.



ACESSE: WWW.FEDEP.ORG.BR

"Inicialmente, falar em mulher é bifurcar-se em dois parâmetros de fundamental importância no mundo moderno, quer dizer, é vê-la pelo lado romântico de Julieta; das criações de Vinícios de Morais; de Pablo Neruda; e, muitos outros que a encantaram em prosas e versos. Do mesmo modo, é imprescindível observar a mulher pelo lado de sua integração na sociedade, conquistando espaço e ajudando a construir um mundo sem discriminação, onde homens e mulheres se completam na busca de um bem-estar conjunto, todos numa só união. Neste sentido, a mulher deve seguir os dois caminhos, o de ser feminina-mulher-mãe e o de ser agente social, econômico e político. Uma mulher participativa, trabalhadora e que quer contribuir para a evolução dos tempos, como um ser humano que pensa, tem que ter forças e deve ser útil à sociedade.



Vítimas de opressão dupla na sociedade de classes, imposta pelo sistema a todos os despossuídos e a específica, que as relega a um papel secundário, o de cuidar dos afazeres do lar, ou as submete a dupla jornada, quando desempenham alguma atividade econômica, as mulheres nunca se conformaram com essa situação.
Muitas, sintetizando a força e o desejo contidos nas mentes e nos corações de todas elas, romperam grilhões e preconceitos e se colocaram na vanguarda das lutas, provando aos homens sua capacidade de ocupar as ruas, liderar greves, passeatas, piquetes, enfrentar patrões, polícia, desbravar florestas, empunhar fuzil. Tornaram-se heroínas do povo brasileiro.
A Verdade já falou de algumas delas: Anita Garibaldi, Olga Benário, Sônia Angel, Margarida Alves."



fonte: eumed.net ; averdade.org


Nina Arueira - Revolucionaria Campista


Parabéns a todas as mulheres!

sábado, 5 de março de 2011

FUPO e a luta pela cultura!

O Movimento Estudantil prossegue em seu caráter político, coerentes em nossas ações, na organização dos estudantes quanto sua inserção no cenário de atuação política. Uma de nossas principais bandeiras de luta é a VALORIZAÇÃO da cultura local e independente. Juntos a outros atores sociais que compõem a FUPO- frente de Unidade Popular, fizemos um protesto irreverente no Centro da Cidade, no dia 01 de Março. Com direito a boi pintado, nominado de Boi Boneca, fizemos nosso carnaval e convidamos a população a festejar com a gente. Além de festejar, a frente de Unidade Popular, denunciou a postura antipopular por parte da prefeitura de Campos em remanejar o Carnaval (turístico) para o período de inverno, sem valorizar o carnaval do povo, o carnaval dos bairros, com seus blocos e sua identidade local.

O MENF quer o teatro de rua, quer os bois pintados, quer mais espaços abertos para manifestações artísticas. Os estudantes querem pagar barato e ver coisa de boa qualidade. Os Artistas de Campos querem ter condições de permanecer na cidade sendo valorizados. E se temos que berrar para que escutem, berraremos!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MENF Apresenta:


Movimento das Palavras
Lançamento da segunda edição do livreto de poesias do MENF

Lançamento da segunda edição do livreto Movimento das Palavras contará com uma série de atividades culturais que será iniciada no dia 24 de Fevereiro com apresentação da peça Domesticados, apresentação musical, sarau de poesia e pintura ao vivo.

Local: Casarão dos estudantes
Inicio: as 20h


Aê Galera, hoje, dia 17 de fevereiro teremos a apresentação da peça, "Domesticados", as 20:30min no teatro do IFF (Antigo Cefet). Maiores informações, no local.
A apresentação faz parte do Calourada do Intistuto Federal.


" Domensticados": Em pleno século XXI as mazelas da servidão e escravatura ainda recaem sobre os ombros do povo que, com seus braços, ensangüentados e em riste, ergueram as bases do Brasil, o povo Negro. Domesticados, um espetáculo de Victor Santana, Diego Fraga, Luisa Leão e Rafael Gomes Scheiner, trata dos resquícios e seqüelas da estrutura escravocrata e pré-conceituosa, que ao contrario do que se pensa, ainda persiste e perdura na sociedade atual. Maria Silva, uma negra nordestina, abandonada pelas mazelas da fome do sertão nordestino, torna-se domesticada pela servidão no lar e pelo trafico de prostituição. Maria, lesada, subjugada, é privada de sua liberdade por Madame Castela, uma proeminente cafetina espanhola, que a mantém como uma mercadoria viva em seu prostíbulo na Espanha. Luiz, um brasileiro militante dos movimentos sociais, que mora na Espanha, apaixona-se por Maria e compadece-se de sua história, e pela força de seu espírito de luta e inquietação empenha-se na tarefa de fazer valer os direitos básicos do ser humano, dos quais Maria é violentamente privada. "

Vale a pena a visita, rapaziada!
Até mais ver.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Informe MENF:


Dia 1 de Fevereiro o MENF esteve em pura atividade, com a apresentação da peça teatral “Domesticados”, no atual campus da Universidade Federal Fluminense - UFF. Após a apresentação nos dirigimos ao centro da cidade para nos manifestar junto a Frente de Unidade Popular, somando forças com vários segmentos da sociedade.

Nosso protesto é no sentido de alertar a sociedade quanto as carências que abarcam os estudantes, e sociedade Campista, denunciando a mal utilização do dinheiro público, despolitização do povo, e políticas paliativas que em nada transformam a vida do cidadão.

Acreditamos que movimento estudantil deve se atrelar as questões sociais na certeza de que a luta da população é a mesma luta do universitário, do secundarista, do tecnólogo... Somos todos de uma mesma classe injustiçada, e temos consciência da importância de politizar o debate estudantil nessa direção.

Muito em breve estaremos propondo grupos de debate amplo, nas universidades. A UFF e UENF estarão encabeçando essas atividades no inicio do ano letivo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Completamos hoje 4 meses de resistência na ocupação realizada pelo MENF e apresentamos aqui algumas de nossas conquistas e caminhadas ao longo desses meses de tensão e experiências únicas.


Pré-Vestibular - O pré-vestibular comunitário, uma de nossas reivindicações, estará iniciando as aulas a partir do dia 15 de Março, na UFF- Universidade Federal Fluminense.

Bandejão- O projeto está previsto para o prédio novo, o que é ótimo mas não o suficiente para nos contentar. O prédio que será construído entre o Parque Leopoldina e a Avenida XV de Novembro, ainda é um projeto que está no papel, e que não sabemos quando sairá de lá. Logo, cabe a nós estudantes continuar as pressões políticas para efetivação do inicio das obras.

Espaço para os Centros Acadêmicos- O espaço para os C.A’s está garantido aos estudantes, nessa atual estrutura, ou seja, teremos espaço para organizar e defender ainda mais e melhor os assuntos acadêmicos. Além disso, o novo campus também prevê um andar especialmente para o Movimento Estudantil, que agrega os Centros Acadêmicos, e também futuramente, o Diretório Regional.


Alojamento estudantil

Em relação aos alojamentos, é preocupante que a UFF ainda não tenha nenhuma política prevista para construção de um espaço com esse fim, o que nos obriga a questionar o seu projeto de expansão que não contempla essa necessidade evidente das universidades do interior, como é o caso da UFF e da UENF. Porem, o que a pró - reitoria de assuntos acadêmicos da UFF assegurou, é que teremos bolsas de auxilio moradia para os alunos que se submeterem ao sócio econômico, e apresentarem dificuldades em se manter na cidade.

Centro Cultural

A UFF também prevê no projeto do novo campus da universidade, espaço para atividades culturais, porém, como já foi dito, não há previsão de quando isso estará realmente pronto. Enquanto não houver esse espaço, estamos utilizando o casarão como ponto germinativo de criação cultural e produção artística, o que nos orgulha profundamente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Que Coisa

Não é de hoje que os movimentos sociais,os movimentos estudantis, e organizações políticas que representam as massas, são efetivamente combatidos por boa parte da mídia. Essa recriminação naturalizada durante anos, é um instrumento classista de coerção social que condiciona, aos menos preparados, o papel de espectadores sociais. Paralelo a isso vemos a imposição ideológica ditada por essa mesma elite de coronéis modernos que selecionam a noticia de acordo com seus interesses, subestimando a inteligência de nossa população.
Sobre a publicação do ultimo sábado na coluna do senhor Aluysio Barbosa (FOLHA DA MANHÃ) no qual suas criticas acusam a nós estudantes de sermos SEM TETO, nós dizemos que não! O MENF é representado hoje, por estudantes e artistas que possuem residência e família, todos, sem exceção. Porem, sofremos o peso das dificuldades de nos manter na cidade de Campos sem condições oferecidas pela universidade, que apesar de sofrer um processo de expansão, ainda não oferece meios de manutenção do estudante na instituição publica. Nós reivindicamos melhores condições de ensino, assistência estudantil, aliado ao protesto contra os imóveis abandonados na cidade de Campos.

O que acontece é que há uma inversão de valores! A critica que deveria ser referida aos casarões abandonados na área urbana da cidade, e que evidentemente estão em condições irregulares, sendo foco de violência, é direcionada a nós estudantes que temos dado funcionalidade cultural à casa .Nós denunciamos a situação desses imóveis negligenciados pela opinião publica ! Essa é a verdadeira denuncia que deve ser feita, pois mostra a raiz de muitos problemas da nossa cidade. Ao contrario de indagações minimalistas do tipo “grafite e pichações” que alias são coisas distintas, diga-se de passagem. Nós grafitaremos sim. A arte popular, como o grafite, continuara sendo uma de nossas bandeira culturais, queira os colunistas esquizofrênicos, ou não!

Nós, estudantes, não somos “sem teto”, marginais, inconseqüentes... Somos cidadãos de bem que arcam com suas responsabilidades, e que estão indignados com a condição degradante ao qual nossos direitos são alienados e transgredidos. E não nos calaremos, e nem nos rebaixaremos a meros espectadores sociais. E ao senhor Aluysio, aconselharemos, já que tem um veiculo importante de comunicação local em mãos, que se dedique a denunciar coisas realmente graves como o abandono criminoso de propriedades por toda a cidade, e não mais denunciar um movimento social que tem comprometimento com o bem público social, e com a permanente luta pela ampliação dos direitos dos estudantes.


Gostaríamos de mandar saudações aos jornalistas que valorizam a cultura teatral, a literatura, a música e ainda aos fatos importantes da cidade ligados a movimentos sociais, esses merecem nosso respeito.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Reportagem sobre o Livreto:


IDEAIS

Vivianne Chagas

Como diria Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Assim nasceu o Movimento Estudantil Norte Fluminense (Menf). Após a tomada de um casarão localizado ao lado da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos, o grupo de universitários resolveu se organizar e lutar pela instalação de um alojamento e centro cultural no local. Em busca destes propósitos eles iniciam hoje a venda de livretos de poesia em sinais de trânsito e residências da cidade. “São pequenos livros produzidos pela nossa Coordenação de Cultura. Os textos são nossos e as capas também. Uma ideia que nasceu quando vimos um exemplar de literatura de cordel aqui na casa. A partir daí pensamos em propagar nossa cultura, nossas ideias e pensamentos através dessa arte”, explica Vítor Santana, morador da casa formado em artes cênicas e plásticas.

Também autora de alguns textos e moradora da casa, a universitária Bruna Mac, completa dizendo que este trabalho é o ensaio para um livro. “Nós queremos lançar um livro com este material. Por enquanto temos, além da arte feita pela Carol Laberti, dois textos meus, do Vítor e do Splintter, mas a ideia é que todos do movimento participem”.
A primeira tiragem conta com 100 exemplares. A proposta é ir de casa em casa e sinais de trânsito da cidade veiculando a cultura produzida pelo Menf. “A gente não tem muito apoio, então nossa intenção é fazer volumes periódicos, que serão vendidos a preços simbólicos. São textos com estilos próprios, que podem ser considerados como poesia marginal”, afirma Diego Fraga, o Splintter.

Vitor lembra a primeira grande inspiração, que foi batizada de “Domesticados”. O texto virou peça de teatro, através dele e do grupo de teatro Caixola de Baco. “Domesticados foi nosso primeiro grande trabalho. Fizemos apresentações na Taberna Dom Tutti e no Sesc da cidade. Agora com os livretos queremos nos aproximar da população. Vejo esse trabalho como uma forma viva de cultura. Pois sai das nossas mãos e é vendida por elas. Com isso temos a resposta imediata do público”.

Bruna acredita que indo até as pessoas será mais fácil passar as ideias do Movimento. “Não queremos ser classificados como o ‘povo do casarão’. Temos um ideal e lutamos por ele. Nossos interesses são sociais, por isso estar perto da população é importante para sabermos o que ela precisa, quais são suas dificuldades e talvez encontrar um poeta que possa contribuir com nossa causa”.

Já Splintter ressalta a história do município. “Nestes trabalhos também falamos de Campos. Vamos fazer o campista saber de sua própria cultura, que é tão rica com Alberto Lamego, Nilo Peçanha, José do Patrocínio e tantos outros nomes”.










Fonte: fabianoseixas.blogspot.com

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Praça Alzira Vargas, um problema.

Como podemos aceitar uma praça desse porte sem cuidados? Sabemos das demandas da cidade quanto a espaços adequados para a pratica de esportes, cultura, arte alternativa, lazer para os adolescentes e jovens, e enquanto isso as autoridades nada fazem quanto o estado de abandono que se encontra o Alzira Vargas.
Não concordamos com isso. Deixamos claro o nosso posicionamento.
Por melhor utilização do espaço público!

Informes das ultimas semanas:

Estávamos devendo atualizações, então aqui estão elas!



Após o evento Arte Marginal, fizemos no dia 25 de Dezembro o “natal rock in roll” com amigos e apoiadores que participaram dessa noite tão especial, que contou com o lançamento do nosso livreto “Movimento das Palavras” , e ainda um sarau de poesia.

Iniciamos as vendas do Livreto nessa segunda feira. A primeira edição conta com poesias de Diego Fraga, Bruna Mac e Victor Santana, e toda a arte do livro mostra um universo artesanal e rústico desenvolvido por nós, e está sendo vendido nas ruas por um valor simbólico. Sua próxima edição já está sendo preparada. Em breve mais informações!